terça-feira, 2 de junho de 2015

Para onde vai Portugal?

Boa tarde,

Editado em maio, Para onde vai Portugal? de Raquel Varela, vai ser lançado dia 5 de junho, pelas 18h30, na Feira do Livro de Lisboa. O Professor António Coimbra de Matos fará a apresentação do livro.

Ficha Técnica

Titulo: Para onde vai Portugal?
Autor: Raquel Varela
Editora: Bertrand Editora
Páginas: 264
Capa: Mole
Preço: 15,50€

Sinopse: Este livro é um ensaio sobre as prováveis saidas de desenvolvimento ou regressão social que se colocam ao país.
Para organizar a sociedade e dar bem-estar a todos não é aceitável sabotar a produção, paragar para os agricultores não prduzirem, encerrar fábricas e empresas, destruir capacidade produtiva, colocar 47% da população na miséria e deter o desenvolvimento da ciência e da técnica, como tem sido feito. Já não somos o país atrasado de Salazar. Somos uma sociedade urbanizada, escolarizada, que não vê a emigração como uma fatalidade, mem viver em níveis mínimos de subsistência como um destino traçado.
Temos de ter a coragem de recusar o senso comum, de não ceder ao pensamento mágico. Uma sociedade que não identifica os pontos nevrálgicos dos seus dramas, porque teme as conclusões, não conseguirá sair do retrocesso e está a adiar - e a agigantar - conflitos inevitáveis. Creio que há soluções, e é este o eixo do presente ensaio, que garantem uma produção racional de bens e serviços, o pleno emprego, o Estado social e o acesso ao lazer para todos. Mas todas as soluções têm problemas. E não se resolvem problemas escamoteando-os, ou omitindo-os, para não incomodar o senso comum, esse enorme balão cheio de nada.
Sabemos que o mundo muda. Mesmo que a Terra pareça estar parada, ela move-se. Mas o mundo não muda sózinho para melhor. O aprofundamento da democracia é hoje um desígnio central da civilização, e exige mais intervenção da sociedade, recuperação do controlo da população sobre a rés publica, em vez de se limitar a um cheque em branco passado num ato eleitoral de quatro em quatro anos. Há anos que a coisa pública é gerida por quem a quer destruir e reerguê-la vai exigir de todos nós um nível inédito de participação política, científica, pública e coletiva.

Boas Descobertas!

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